Começo pelos tradicionais:
Dar de mão
Se
agora não existe o dar de mão
Que
nos manteve unidos lado a lado
Também
já não palpita o coração
Tal
como quando andava enamorado
Também
já não palpita o coração
E
triste vai batendo amargurado
As
vezes que beijámos foram tantas
Que
o tempo ao contá-las se perdeu
As
juras e promessas! Nem sei quantas
Cumpridas,
poucas foram, senti eu
As
juras e promessas! Nem sei quantas
Mentiam
quando o amor desapareceu
Sorrisos
verdadeiros existiram
Cumplicidades
certas por momentos
Afagos,
nossos corpos repartiram
Num
estranho enlaçar de argumentos
Afagos,
nossos corpos repartiram
Num
parco demonstrar de sentimentos
Se
agora o dar de mão for despedida
E os
lábios um encontro recusarem
O
coração batendo já sem ferida
Permite
nossos olhos se afastarem
O coração
batendo já sem ferida
Não
chora quando as mãos se separarem
Música: Miguel Ramos (Fado
Alberto)
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